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Venezuelano diz que presos comeram restos mortais do filho após assassiná-lo

Published

9 anos ago

18 de outubro de 2016

VENEZUELA – Um venezuelano diz que o seu filho de 25 anos foi assassinado em uma prisão do país e, depois, teve seus restos mortais comidos pelos companheiros de cárcere. À imprensa local, Juan Carlos Herrara afirma que o filho, que levava o seu nome, foi esfaqueado, enforcado e desmembrado no centro de detenção de Táchira. As declarações seriam baseadas no testemunho de um homem dentro da cela, que relatou o que aconteceu ao pai.
Juan Carlos Herrara Junior foi preso em 2015 por roubo e acabou morrendo em um motim na prisão. A confusão teria começado no dia 8 de setembro, quando oito visitantes e dois guardas foram feitos reféns porque a prisão estava superlotada, segundo o “Telegraph”.

Há relatos de que há 350 homens apertados no centro de detenção, que na verdade tem capacidade para 120 pessoas.

“Meu filho e outros dois presos foram pegos por 40 detentos, espancados, enforcados e depois desmembrados para que outros pudessem comê-lo. O preso com o qual eu conversei disse que foi agredido e obrigado a comer o que sobrou dos garotos”, disse Juan Carlos Herrera às emissoras locais, segundo o Telegraph.

Segundo a emissora Fox News, uma fonte do presídio confirmou a história. “Dois presos estão sumidos. Eles os cortaram e comeram juntos. Os ossos desapareceram”, contou. O pai de Juan Carlos pede apenas que a ossada do filho seja devolvida para que ele dê um enterro digno ao rapaz.

O governo nega que tenha ocorrido canibalismo na cadeia, mas afirma que o detento está desaparecido.

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