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Sintomas de gripe após o orgasmo? Conheça 5 distúrbios sexuais raros

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Foto: South_agency/Getty Images

Psicóloga e sexóloga explicam que problemas que se repetem com frequência podem ser causados por distúrbios sexuais

Vários fatores influenciam na vida sexual humana. Estresse, problemas no relacionamento, falta de comunicação entre os parceiros, questões emocionais, tabus culturais, disfunções e falta de educação sexual são algumas das explicações mais frequentes para a insatisfação sexual.

Porém, os problemas entre lençóis também podem ser causados por distúrbios sexuais. Os transtornos podem causar dificuldades para chegar ao orgasmo, provocar dor durante o sexo, diminuir a libido e até desencadear sintomas de gripe que duram dias.

Segundo a sexóloga clínica Bárbara Bastos, para ser caracterizado um distúrbio, o desconforto ou sofrimento precisa ocorrer, em média, em 75% das tentativas de ter a relação sexual. “Dificuldades em qualquer fase da resposta sexual humana que se repitam em seis meses requerem a investigação clínica para diagnosticar, ou não, o distúrbio”, explica.

Confira alguns exemplos de distúrbios sexuais raros:

1. Desejo sexual hipoativo

“O desejo sexual hipoativo é uma condição caracterizada pela diminuição ou ausência persistente de interesse ou desejo sexual”, explica a psicóloga Ana Paula Nascimento, especialista em relacionamentos e sexualidade da plataforma Terapia de Bolso.

O tratamento para o distúrbio pode envolver terapia sexual ou hormonal, aconselhamento psicológico ou medicamentos específicos, dependendo da causa — até doenças que danificam os vasos sanguíneos podem desencadear o problema.

2. A síndrome pós-orgásmica

A síndrome pós-orgásmica é um transtorno que atinge somente homens e causa sintomas semelhantes aos da gripe após o orgasmo. “As pessoas podem ter cansaço extremo, diarreia, febre, dificuldade de memória e problemas na concentração”, destaca a sexóloga Bárbara Bastos. O paciente também pode apresentar coriza e congestão nasal.

As causas da condição ainda são desconhecidas, mas os médicos suspeitam que seja uma reação alérgica do paciente ao próprio sêmen. “Infelizmente, a única forma de combatê-la é com abstinência sexual”, afirma Bárbara.

3. Transtorno de aversão sexual

Segundo a sexóloga, o transtorno de aversão sexual é a repulsa intensa a qualquer tipo de contato sexual, principalmente o genital, por gerar desconforto ou sofrimento para o indivíduo. O distúrbio, porém, é diferente da assexualidade, que é uma orientação sexual.

“As causas do transtorno podem vir de experiências negativas com a sexualidade vivenciadas na família e/ou mesmo pessoalmente, fazendo com que o indivíduo evite interações sociais. O tratamento consiste basicamente em atendimento psicológico ou terapia sexual”, explica Bárbara.

4. Cefaléia orgástica

Outro distúrbio sexual raro é a intensa dor de cabeça antes ou durante o orgasmo. Ela é chamada de cefaléia orgástica. “O tratamento pode envolver medicamentos para aliviar o incômodo, mas o paciente também deve previnir gatilhos por meio de mudanças no estilo de vida, como se alimentar bem e ter boas noites de sono”, afirma a psicóloga Ana Paula.

5. Ejaculação Retrógrada

Segundo a psicóloga, ejaculação retrógrada é uma condição em que o sêmen flui para dentro da bexiga, em vez de ser ejetada para fora do pênis durante o orgasmo. “Na maioria dos casos, não é necessária intervenção, mas quando há desejo de gravidez, tratamentos como medicamentos ou técnicas específicas podem ser recomendados por um profissional de saúde”, explica.

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