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Prisão mostra que todos são iguais perante a lei

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BRASÍLIA (DF) – “Prisão de Cunha mostra que todos são iguais perante a lei’. A afirmação é do deputado federal Marcus Vicente, na tarde desta quarta-feira (19).
Nesta terça-feira (18), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça, determinou na a prisão do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para Vicente, a Justiça e a Polícia Federal estão ” estão cumprindo o seu papel constitucional” e prova que as instituições brasileiras estão “firmes e alicerçadas no Estado democrático de direito”.
Relator dos recursos apresentados pelo peemedebista, o deputado Max Filho (PSDB) afirmou que a prisão de Eduardo Cunha “era previsível e esperada”. O tucano, que disputa  o segundo turno em Vila Velha, esteve em Brasília hoje.
Corregedor da Câmara, o deputado Carlos Manato (SD) tem a mesma opinião: “Já era esperado. E fortaleceu a operação Lava Jato. Também joga por terra a alegação petista de golpe”.
O deputado Evair Mello (PV) disse estar confiante no trabalho do juiz Sérgio Moro e espera que todos os comparsas de Cunha tenham o mesmo destino.
“Todos aqueles que foram seus defensores deveriam estar envergonhados e se retratarem com a sociedade.  Espero que agora seus comparsas possam seguir o mesmo caminho”.
Para o deputado Lelo Coimbra (PMDB), essas ações no combate à corrupção vêm “reduzindo a sensação de impunidade em nosso País”.
Processo
O peemedebista perdeu o mandato de deputado federal em setembro, após ser cassado pelo plenário da Câmara. Com isso, ele perdeu o foro privilegiado, que é o direito de ser processado e julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro retomou na quinta-feira (13) o processo que corria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Cunha.
Em resumo, a ação penal trata da existência de contas na Suíça em nome do ex-parlamentar.
Como o STF já havia aceitado a denúncia, Moro apenas vai continuar o julgamento do caso, a partir de onde o processo parou na Suprema Corte.
O processo foi transferido para a 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná após Cunha perder o mandato de deputado federal.

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