arrow-options Luis Macedo/Câmara dos Deputados – 23.05.2014
Estudo sobre drogas no Brasil é autorizado a ser publicado após censura
Nesta quinta-feira (8), pouco mais de dois meses depois do ministro da Cidadania Osmar Terra proibir a divulgação de um estudo sobre drogas feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a instituição, junto com Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Advocacia Geral da União (AGU) conseguiram autorização para que a pesquisa fosse colocada no site oficial.
No dia 29 de maio, Osmar Terra proibiu que o estudo da Fiocruz fosse divulgado por entender que promovia o uso de drogas pelos brasileiros o que, ao seu ver, seria mais maléfico do que benéfico à sociedade.
Após vários debates, a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal, órgão da AGU, conseguiu a autorização para o fim da censura do estudo.
A pesquisa teve início ainda em 2014 e se estendeu até o final de 2017. Ao todo, o projeto envolveu cerca de 500 profissionais de diferentes áreas, dentre entrevistadores de campo, pesquisadores da área de epidemiologia e estatística. Quanto aos recursos, foram utilizados cerca de R$ 7 milhões do total de R$ 8 milhões disponibilizados pelo edital. A prestação de contas foi enviada ao órgão financiador em junho de 2018.
Na época, Osmar Terra contestou a metodologia da pesquisa que, ao seu ver, defendia a liberação das drogas no Brasil.
O estudo, divulgado nesta quinta-feira (8), mostra que 9,9% dos brasileiros entre 12 e 65 já consumiram alguma substância ilícita na vida E que, entre essas, pouco mais e 4% fizeram o uso das drogas nos últimos 12 meses da pesquisa.
Em nota, a Fiocruz destaca que orgulha-se do trabalho realizado pelos seus pesquisadores e assegura que o 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira cumpriu o proposto em edital, respeitando todo o rigor metodológico, científico e ético pertinentes a este tipo de estudo, produzindo informações de extrema importância para o país e a sociedade brasileira.”
Crime foi na saída de um motel na BR-365, em Pirapora (MG); segundo a Polícia Militar, marido foi assassinado com um tiro no rosto. Mulher não ficou ferida e foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos.
Um homem de 32 anos matou o marido da amante e depois cometeu suicídio em Pirapora, no Norte de Minas. O crime foi neste sábado (14) na saída de um motel na BR-365.
Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, a vítima soube da traição e foi atrás da esposa.
“O homem ficou esperando na parte de fora do motel , e o amante estava com uma arma e atirou no rosto dele. Os dois não chegaram a discutir. A polícia soube do homicídio depois que uma pessoa abordou uma viatura da patrulha rural, que passava pela rodovia, e disse que tinha um homem caído na porta do motel”, informou o tenente Swed Fonseca.
Após o crime, o homem fugiu a pé, e as polícias Civil e Militar realizaram uma operação para prendê-lo. Pouco depois, souberam que ele estava escondido em uma casa no Bairro Santa Mariana.
“Nós cercamos a área e fizemos varredura em várias casas com autorização dos moradores. Quando batemos no portão onde o homem estava escondido e falamos que era da polícia, escutamos um estampido de arma de fogo. De imediato, forçamos o portão e encontramos o homem ferido”, complementa o tenente.
Segundo a PM, ele se matou com um tiro na parte inferior do queixo. O Samu foi chamado e constatou o óbito. Os dois homens não tinham passagens pela polícia, e os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal.
A mulher, de 27 anos, não ficou ferida e foi encontrada na porta do motel. Ela foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos. O caso será investigado pela Polícia Civil.