A suspeita da polícia é de que os cinco novos identificados tenham ajudado os executores a esconderem os corpos, em área de difícil acesso e à qual a Polícia Federal só conseguiu chegar porque foi guiada pelo assassino confesso, Amarildo. Lá, eles encontraram restos mortais enterrados que, após exames genéticos feitos em Brasília, foram confirmados como sendo de Bruno e Dom.
‘Munição de caça’
A perícia feita no que os policiais chamaram de “remanescentes humanos” também revelou alguns detalhes sobre a brutalidade do crime. Bruno levou pelo menos três tiros, sendo um na cabeça e dois na região do tórax. Dom também foi baleado ao menos uma vez na região torácica. A munição utilizada pelos bandidos era típica de caça, segundo o laudo de PF.
No entanto, sabe-se que a pesca ilegal e o tráfico de drogas são braços do crime organizado que atuam naquela região, por muitas vezes invadindo os limites pertencentes à terra indígena. Bruno Pereira dedicava a vida a denunciar e ajudar a coibir as práticas, em defesa dos indígenas.