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Direto de Brasília

Brasileiros são contra redução de direitos trabalhistas e privatizações

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De acordo com o Datafolha, a maioria dos brasileiros e a diminuição dos direitos trabalhistas e contra a privatização de estatais
Jefferson Rudy/Agência Senado – 1.1.19

De acordo com o Datafolha, a maioria dos brasileiros e a diminuição dos direitos trabalhistas e contra a privatização de estatais

Mais da metade dos brasileiros são contra a redução dos direitos trabalhistas e as privatizações de empresas estatais. As informações são de uma pesquisa divulgada neste sábado (5) pelo instituito Datafolha.

Leia também: Leia também: Fim da Justiça do Trabalho é bom ou ruim? Proposta de Bolsonaro divide opiniões

De acordo com o levantamento, 61% da população discorda em partes ou totalmente das desestatizações e 57% afirma ser contrário, também em partes ou totalmente, à diminuição dos direitos trabalhistas

A pesquisa foi realizada nos dias18 e 19 de dezembro de 2018 e ouviu 2.077 pessoas em 130 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais (p.p) para mais ou menos.

Quanto às privatizações
, os entrevistados deveriam responder se “O governo deve privatizar, ou seja, vender para empresas privadas, o maior número possível de estatais?”. Além dos 61% que disseram não concordar, em parte ou totalmente, com a pergunta,  34% afirmaram concordar em partes ou totalmente.

Sobre as leis trabalhistas
, o levantamento quis saber se “é preciso ter menos leis trabalhistas?”,. Para essa questão, 57% responderam que discordam totalmente ou em parte, enquanto 39% das pessoas se disseram favoráveis, totalmente ou em parte, à redução desses direitos.

O Datafolha 
também questionou os respondentes sobre a diferença salarial entre homens e mulheres, perguntando se “mulheres ganharem menos do que os homens é um problema das empresas e não do governo?”. Aqui, 50% discordaram em parte ou totalmente, acreditando que o problema da desigualdade salarial seja do governo. Outros 47% acreditam ser uma questão para as empresas resolverem sozinhas.

Leia também:  No seu primeiro decreto como presidente, Bolsonaro fixa salário mínimo em R$ 998


Aceleração de privatizações e redução de leis trabalhistas são projetos do governo Bolsonaro 


Na sexta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro defendeu a redução dos direitos trabalhistas com o fim da Justiça do Trabalho
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil – 1.1.19

Na sexta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro defendeu a redução dos direitos trabalhistas com o fim da Justiça do Trabalho

Apesar dos resultados obtidos pela pesquisa, as privatizações e os direitos trabalhistas estão em foco no governo de Jair Bolsonaro

Leia também: Privatizações e reformas estruturais devem dar o tom ao governo Bolsonaro

Em seu discurso de posse
, Paulo Guedes,
atual ministro da economia, defendeu um amplo programa de vendas de estatais à iniciativa privada. A campanha de Guedes e Bolsonaro já havia se comprometido a “privatizar o que for possível”. Em diversas oportunidades, o presidente se declarou defensor ferrenho das privatizações, que se tornaram o símbolo de sua candidatura.

No plano de governo divulgado durante a corrida eleitoral, o novo presidente disse que estima reduzir o volume da dívida pública em 20% ao extinguir ou privatizar a maior parte das estatais brasileiras. Apenas as empresas de “caráter estratégico”, segundo Bolsonaro, seriam preservadas.

Quanto às leis trabalhistas, a redução de medidas que auxiliem o trabalhador, através da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), começaram a acontecer com a dissolução do Ministério do Trabalho, que perdeu seu status depois de 88 anos de existência. Suas funções, como elaborar políticas e diretrizes para a geração de emprego e renda, modernizar as relações trabalhistas e fiscalizar postos de trabalho, por exemplo, ficarão com três outros ministérios: da Justiça, de Sérgio Moro; da Cidadania, de Osmar Terra; e da Economia, de Guedes.

Ainda no âmbito dos direitos trabalhistas
, na sexta-feira (4), Bolsonaro disse que a extinção da Justiça do Trabalho
será discutida. De acordo com o presidente, o atual modelo de mediação de conflitos trabalhistas no Brasil representa “excesso de proteção” e cria “entraves” para empregadores e também para funcionários. 

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