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Minha Casa, Minha Vida: famílias poderão financiar imóveis de até R$ 275 mil

Published

2 dias ago

12 de novembro de 2025

Da Redação

Imagem: GOV BR/Divulgação

Conselho do FGTS aprova aumento do teto e orçamento de R$ 160,2 bilhões para 2026

As famílias de baixa renda poderão financiar imóveis de maior valor pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou, nesta terça-feira (11), o reajuste do valor máximo dos imóveis financiados e o orçamento do FGTS para 2026, que será de R$ 160,2 bilhões — um aumento de 5,4% em relação ao deste ano.

Com a nova medida, o teto dos imóveis do programa passa a ser de até R$ 275 mil, dependendo do porte do município. A mudança beneficiará famílias das faixas 1 e 2, com renda mensal de até R$ 4,7 mil em áreas urbanas, e famílias com renda anual de até R$ 66 mil em áreas rurais.

O novo limite de financiamento varia conforme o tamanho da cidade:

Municípios com mais de 750 mil habitantes: de R$ 264 mil para R$ 275 mil;
Entre 300 mil e 750 mil habitantes: de R$ 250 mil para R$ 270 mil;
Entre 100 mil e 300 mil habitantes: de R$ 230 mil para R$ 245 mil.

Ao todo, 263 municípios serão contemplados com a atualização dos valores. A decisão foi aprovada por unanimidade pelos representantes do governo, trabalhadores e empregadores que integram o Conselho Curador.

Orçamento do FGTS ampliado

O orçamento aprovado prevê R$ 144,5 bilhões destinados à habitação, sendo R$ 125 bilhões voltados à habitação popular. Já os setores de saneamento básico e infraestrutura urbana receberão R$ 8 bilhões cada.

Os subsídios a famílias de baixa renda também foram ampliados e somarão R$ 12,5 bilhões — acima dos R$ 12 bilhões previstos para 2025. Com o aumento, o subsídio máximo na Região Norte poderá chegar a R$ 65 mil por família a partir de 2026, enquanto nas demais regiões o valor continuará em R$ 55 mil.

Presidida pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a reunião também aprovou as projeções plurianuais do FGTS para 2027 a 2029, com orçamentos estimados em R$ 144,5 bilhões (2027) e R$ 139,5 bilhões (2028 e 2029).

As medidas estão alinhadas às metas do governo federal de ampliar o acesso à moradia e fortalecer programas prioritários, como o Minha Casa, Minha Vida e o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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